A menina fecha os olhos,
agora vê sua alma.
Já não importa-se com o barulho da rua.
Sua mente somente, nua
a pensar no estar só.
Abre os olhos
ao seu redor tudo parece com nada
volta novamente para dentro
perdendo-se em seus próprios braços.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
NOITES SEM TI
Noites Insones
vaguei sozinho e sem rumo
Perdendo-me nas esquinas
Caindo em tabernas
onde bebi tua falta
onde chorei minha derrota
Quanto mais andei
a noite tingiu-se de dor
na cabeça a doença do peito
e nas calçadas meus passos tristes
vaguei sozinho e sem rumo
Perdendo-me nas esquinas
Caindo em tabernas
onde bebi tua falta
onde chorei minha derrota
Quanto mais andei
a noite tingiu-se de dor
na cabeça a doença do peito
e nas calçadas meus passos tristes
TÃO LONGE DAQUI...
Sonha minha criança
a Cuca não vai te pegar
E em algum lugar
embaixo do céu
procuro por você
Enquanto molha o dedinho no mar
morro de saudades
Na serra ou no sertão, solitário
O meus-teus olhos tão vivos
E tua fala que baila
E meu peito lacunado
Sonha meu bebê
Que daqui o papai te espera
(Para o grande amor da minha vida, minha filha Ísis, que mesmo longe, está comigo)
a Cuca não vai te pegar
E em algum lugar
embaixo do céu
procuro por você
Enquanto molha o dedinho no mar
morro de saudades
Na serra ou no sertão, solitário
O meus-teus olhos tão vivos
E tua fala que baila
E meu peito lacunado
Sonha meu bebê
Que daqui o papai te espera
(Para o grande amor da minha vida, minha filha Ísis, que mesmo longe, está comigo)
UMA VIAGEM
Na cinza do meu cigarro
Queimo a tristeza que me cerca
Mato a fome que me abala
Perco o sono que não tinha
Na fumaça que sobe
Eu vou meio lúcido
Chego na extratosfera
E volto
Queda livre
Volto
Terra
Chego
Pulmão
Manchas
Mente
Livre
Queimo a tristeza que me cerca
Mato a fome que me abala
Perco o sono que não tinha
Na fumaça que sobe
Eu vou meio lúcido
Chego na extratosfera
E volto
Queda livre
Volto
Terra
Chego
Pulmão
Manchas
Mente
Livre
27-09-07
Esta ausência que me mata...
Fico com a mente fixa
em tua lembrança
Vagas visões de tua face
e um forte cheiro do teu corpo
ainda em mim
um pouco do que fomos nós
Passa o dia
e já são quatro meses
sem beijar teu sorriso
e ter suas mãos a me acalmar
Fico com a mente fixa
em tua lembrança
Vagas visões de tua face
e um forte cheiro do teu corpo
ainda em mim
um pouco do que fomos nós
Passa o dia
e já são quatro meses
sem beijar teu sorriso
e ter suas mãos a me acalmar
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
ROSAS
ROSAS
(Para Ísis e Jamile, quando ainda éramos três...)
Duas rosas plantadas no jardim do destino
De um vagante e perdido rapsodo.
Vindas de eras longínquas,
Do eterno renascer universal.
E caminharão na estrada sem fim:
Em cósmica união fundidos.
Duas rosas plantadas no jardim do destino
De um vagante e perdido rapsodo.
Vindas de eras longínquas,
Do eterno renascer universal.
E caminharão na estrada sem fim:
Em cósmica união fundidos.
PROTÓTIPO PROPOSTO QUASE POÉTICO
PROTÓTIPO PROPOSTO QUASE POÉTICO
Ao claro da dama do céu
Passa na via da urbe um auto
Com dois sexos no interior
Num ponto ermo vem o furor
Onde não há pureza nem o casto
Nas vistas do universo sem ter véu
E na tampa férrea acontece
O encarnado dos corpos atados
Natureza sendo ali somente
Ao claro da dama do céu
Passa na via da urbe um auto
Com dois sexos no interior
Num ponto ermo vem o furor
Onde não há pureza nem o casto
Nas vistas do universo sem ter véu
E na tampa férrea acontece
O encarnado dos corpos atados
Natureza sendo ali somente
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